Central de Notícias Petistas

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Garantia de Luta, avante!

Após um mês das eleições é hora de refletir para continuar a avançar, e levar a bandeira da mudança a todos os espaços onde nossa militância está agrupada. Vencemos mais uma batalha avante ao socialismo com a eleição de nossos representantes, mas não podemos dormir diante do turbilhão político. Coletivo Garantia de Luta, avante!

A nossa militância, os louros da vitória. Vencemos, mesmo quando a nossa hostil elite, na surdina lutara contra nossos candidatos de forma suja, e covarde. Lutamos, até que suor e paixão se transformasse em votos e esperança. Vibramos em uma campanha marcada pela desmobilização, propagandeada pela mídia, e a raivosa direita. Fizemos o que até mesmo companheiros de nosso partido colocavam como impensável, convertemos a votação à prefeitura, em votos em favor de Dilma.

Àqueles pessimistas de plantão que disseram que eleições são diferentes, que não é possível atingir um consciente de votos, se mostrou falha, pois vimos o quanto parecida foram as votações em todos os níveis. E nossa militância teve papel fundamental para garantia desta vitória, onde fizemos a defesa de candidaturas petistas e dos ideais que fundamentaram este partido, ao contrário do que muitos outros fizeram.

À nossa militância do Coletivo Garantia de Luta, os parabéns, ainda que não devemos esquecer que mais um trabalho de quatro anos à ser construído, elegendo nosso representante na Câmara Municipal, e construir um Diretório Municipal cada vez mais vermelho e participativo. Avante companheiros!

domingo, 7 de novembro de 2010

A quem interessa divir o Brasil em dois?

Nesta última semana a polêmica da vez fora a vitória de Dilma Rousseff dada pelo Nordeste e o Norte do Brasil, enquanto as regiões Sul e Sudeste levariam a um governo liderado por José Serra. Nesta trincheira divisionista entraram em campo as harpias nazifascistas, da "tropa de assalto" serrista, que procurou difundir durante a campanha que o PT e Dilma não gostavam de São Paulo e do Sul do país, ao invés de procurar o verdadeiro motivo para débil campanha que já nascera moribunda e capenga.

O velho dilema norte-sul, que há muito perdura sobre o país, desde os idos de 2002, onde Lula vencera com apoio maciço dos eleitores dos estados do Nordeste, e diversos preconceitos vem sendo veiculados desde então. Antes da vitória de Lula, não se havia qualquer questionamento sobre o peso do Nordeste e do Norte quando eram governados pelos coronéis do PFL e PSDB.

Após o primeiro mandato de Lula, as regiões Norte e Nordeste que aos poucos acordavam do retrocesso dos governos coronelistas do eixo PFL-PSDB, começara a despertar para uma nova era de crescimento, que antes era negada, graças a política paternalista dos bastiões do Centro-Sul, e passou a vigorar a política de crescimento econômico e social sustentado que levou a uma substancial diminuição da desigualdade social e a promoção de emprego e renda como jamais havia acontecido.

Neste contexto, em 2006, Geraldo Alckmin veio disseminando esta onda preconceituosa nos bastidores, com a finalidade de abrir vantagem no Sul e Sudeste. Além da tática se mostrar débil, com sua derrotada acachapante no segundo turno, perdendo 2,5 milhões de votos inclusive. Naquele momento o PSDB já desenhava o quadro de se alinhar a movimentos cada vez mais escusos e obscuros como a TFP, aos monarquistas, e a alas da extrema-direita que adentravam ao partido com a finalidade de organizar uma oposição radical ao governo popular de Lula e do PT. Lideranças como Artur Vírgilio, Tasso Jereissati, e Marisa Serrano foram os expoentes da radical e vil oposição ao Governo Lula, beirando o nazifascismo, colocando suas posições contra movimentos de trabalhadores, rurais, e ambientais a nível autoritário.

Em 2010, quando o PT lança uma candidatura forte, com aval de Lula, e com aporte dos movimentos sociais, se iniciam os preconceitos, em primeiro momento por ser mulher e iniciante na disputa política, algo já considerado pela cúpula do partido, mas com argumentações prontas para iniciar um debate profundo na sociedade. Em segundo momento, quando ultrapassa José Serra nas pesquisas, sobre fatos obscuros como religião, opção sexual, e calúnias via panfletos clandestinos. em que nem ela nem o partido consideravam plausível, e mesmo possível, dadas as consolidações éticas e democráticas das disputas eleitorais dos últimos anos.

Após a derrota, José Serra, chama Lula de "direitista" e de "anti-democrático" na França, que lhe valeu algumas boas vaias. Seu marqueteiro que logo após o pelito culpou Aécio Neves pela derrota, e depois virou a história culpando os eleitores do Nordeste. Como se a culpa pela apatia, pela baixaria, e o rebaixamento do programa de campanha fosse culpa do eleitor nordestino. Justamente o eleitor que mais sofreu na pele com governos corruptos, e pouco eficazes, e que teve de aprender a votar para evitar que situações como estas se repetissem, se tornando de fato, eleitores conscientes e vibrantes nas campanhas que se seguiram a partir da década de 1990.

Mesmo que não houvesse a participação do eixo Nordeste-Norte-Centro Oeste, e se perdurasse uma ditadura que excluíssem a participação cidadã, ainda assim haveria uma vitória de Dilma Rousseff por 400.000 votos. No Norte houveram vitórias nos estados do AC, RR, e RO por parte de Serra, então é preciso reavaliar esta afirmação falsa.

Durante os governos de FHC/Serra, todas as regiões brasileiras sofreram com apagões, dengue, falta de empregos, falta de vagas nos ensinos técnico e superior, e com Lula/Dilma, foi justo o contrário com ampliação da produção energética, investimentos maciços na rede SAMU e SUS, empregos de todos os tipos, e vagas abundantes nas universidades e escolas técnicas federais.

Foi o próprio Serra que falou em dividir o país, e que privilegiou visitas aos berços da elite, adotando estratégias erradas e antidemocráticas, incitando as alas de extrema-direita a tomarem a dianteira da campanha, fazendo surgir figuras acéfalas e nefastas como Mayara Petruso e xenófobos como a SRD.

O interesse de se dividir o país em dois é justamente da corja nazifascista do PSDB, que não têm mais quartel para dirigir a oposição e precisam arrumar bodes expiatórios para impedir a fração da oposição e levar seus problemas ao bloco que vencera as eleições. Falam inclusive em "Tucanistão" o eixo onde PSDB-DEM levaram as eleições estaduais para Governador, mas esquecem do movimento silencioso, principalmente em seus bastiões (SP e MG), onde o PT e a oposição controlam cerca de 40% das cadeiras.

O Brasil, ao contrário do propagado pela nossa vil oposição, que hoje trava uma luta mortal entre os mesmos para continuar a viver, é um país que se uniu e elegeu bancadas para Câmara Federal condizente com o Governo eleito, ao contrário do que ocorrera com Lula. Dilma Rousseff, uma presidente de nível superior, e com Mestrado, coisa que tanto reivindicavam de Lula, qualificando-o como despreparado, agora é quem dirige o país, e ainda assim reclamam... Dá para entender?

sábado, 6 de novembro de 2010

Ao povo brasileiro, nossos agradecimentos!

Após árduos anos de trabalho e luta, em três meses fazemos nossa parte de conscientizar e mostrar tudo aquilo pelo qual defendemos e que fora realizado por nossos parlamentares, ante a propaganda dos adversários, ora legal, nos meios de mídia convencionais mas injetados com o poder daqueles que detêm o capital, ora ilegal, apoiados pelos meios obscuros e covardes que atacam nossas candidaturas. Mas ainda sim conseguimos ampliar nossas bases de votos, e voltar ao parlamento para renovar os sonhos de um Brasil ético, popular, e socializante!



O Coletivo Garantia de Luta de São José dos Campos - SP, gostaria de felicitar os companheiros militantes em primeiro lugar pela luta travada nestes últimos três meses de eleição, pois sabemos o quanto abdicaram de tempo e dinheiro próprio para fazer a campanha. Mesmo antes deste período, sabemos o quanto se dedicaram a formulação de pautas junto aos candidatos Paulo Teixeira e Simão Pedro nestes últimos 4 anos que culminaram nas eleições deste ano.

Gostaríamos também de agradecer aos eleitores de Paulo Teixeira e Simão Pedro, por compreender a luta que os mesmos representam hoje nesta sociedade ainda marcada pelas injustiças. Sabemos o quanto pesado foram as pressões de outros eleitores, e da mídia local, em favor dos candidatos (principalmente àqueles que a mídia financiava), e que até o último momento relutaram, pois acima de tudo estavam em busca ideais que nossos candidatos representam e que levantam estas bandeiras que a população exige de seus representantes.

Agradecer aos nossos candidatos Simão Pedro e Paulo Teixeira que por diversas vezes se dispuseram a vir e ouvir nossos companheiros e eleitores de São José dos Campos e região, ainda que por vezes estivessem com agendas lotadas de compromissos, não esqueceram de seus compromissos e abriram linhas de comunicação e diálogo constantes com membros de nosso coletivo, que podem ser cobrados quanto a levar adiante as reivindicações e proposituras que firmaram antes e ao longo da campanha.

Temos a certeza da importância do papel que cumprimos e do que podemos esperar dos próximos anos de nossos parlamentares. Neste recém-eleito governo Dilma, de Paulo Teixeira podemos esperar grandes atuações em favor dos trabalhadores, do meio-ambiente, e pela moradia. Ainda que não conseguimos eleger Mercadante, ante a pressão dos meios de mídia em favor de Alckmin, nosso deputado Simão Pedro não irá se esmorecer diante dos ataques que o tucano já sinaliza novamente a professores, e outros servidores públicos estaduais, fazendo uma oposição combativa e propositiva.

Nosso muito obrigado ao povo brasileiro, e principalmente ao paulista que ajudou a formar a maior bancada de nossa história e que aos poucos começa a tomar para si a consciência de uma sociedade democrática, participativa e de massas, com a eleição de parlamentares do campo dos trabalhadores.

À luta companheiros!!!