Neste período de vinte e sete anos de governos tucanos, onde variaram as nuances do PMDB (Quércia, Fleury, Montoro), até o PSDB propriamente (Covas, Alckmin, Serra), setores como segurança pública, e transporte, que são ditas como marcas mais notórias destes governos, falharam de forma cabal. Os RDDs (Regime Disciplinar Diferenciado), e as FEBEM (Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor) atualmente conhecida como FUNDAÇÃO CASA, que agiriam na lógica do “ESTADO POLICIAL“, gerando o controle social da população, levou a um forte efeito colateral, que levou a radicalização e organização de grupos criminosos, que foram potencializados pela situação econômica que os mesmos ainda criaram no início da década de 1990.
Grupos como PCC, e as milícias armadas proliferaram na periferia dos grandes e médios centros urbanos, e chegaram às portas das mansões do Morumbi e do Palácio dos Bandeirantes em 2006. Os filhotes da opressão, enfim oprimiram o Estado, e os mentores do estado policial tiveram de recuar. No transporte o efeito fora o mesmo, venderam estradas vitais ao crescimento do estado, e encareceram a produção, e o deslocamento das pessoas, e hoje se vangloriam por feitos das concessionárias, e pior continuam a financiar obras viárias, com o objetivo de vendê-las a curto prazo, como no caso do RODOANEL, sob preços módicos.
Em outros setores, é incrível como maquiam a situação catastrófica, principalmente na educação, e na saúde. As apostilas são um fracasso notório, informações desencontradas, são inúteis sem material de apoio de qualidade, se tornando meros “cadernos de exercício”. Pior podemos considerar as políticas de “bônus” que nada agregam ao docente em termos financeiros, e são incipientes para que o mesmo busque uma formação adequada para melhorar sua atuação em sala. As provinhas aplicadas pelo estado são restritas a um grupo de docentes, com tempo de permanência variável, onde as regras mudam de forma constante, impossível de se avaliar o profissional de forma adequada. Não levam nestas avaliações as estruturas escolares, e as condições que o profissional, e os alunos estão sujeitos: Salas com acústica inadequada; Pó de giz e mofo presentes na estrutura das salas; Superlotação de salas de aula; Número incipientes de computadores por aluno na Unidade Escolar; Burocracia demasiada para obter materiais e recursos; Assédio Moral de Diretores de Ensino e Diretores Escolares; Falta de Laboratórios e materiais básicos; Falta de livros didáticos de qualidade; Falta de acompanhamento psicológico, e de assistência social a discentes – além do desrespeito a lei nacional do salário-base do professor, que obriga a disposição de 1/3 da carga horária do professor ao planejamento, leva ao caos da educação pública paulista.
Na saúde a falta de hospitais regionais, e ao não conveniar aos programas UPA 24 horas, Brasil Sorridente, e tantos outros levou a degradação da saúde dos habitantes dos pequenos municípios, que a cada vez mais superlotam os hospitais dos grandes centros urbanos. As AMEs que são marcas notórias do governo tucano, realizam apenas os exames, porém não há agilidade para recepcioná-los, e com o tempo não são capazes de mostrar fidedignamente o quadro do paciente. A saúde paulista segue os mesmos preceitos da educação, baixa remuneração, medicamentos em falta, poucos recursos.
Pessoas em São Paulo, têm medo dos seus vizinhos, e se engaiolam em condomínios fechados, em carros blindados, contratam milícias e firmas de segurança, tudo para subverter a lógica do terror que impera há muito tempo neste estado.
O momento é de mudança, eleger deputados petistas, de esquerda, bem como senadores, e o governador se faz necessário. Precisamos colocar SP na ordem do dia do Brasil, fazê-lo crescer distribuir renda, e tratar sua população com respeito e dignidade.
Dilma Presidente!
Mercadante Governador!
Marta e Netinho Senadores!
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