Central de Notícias Petistas

quarta-feira, 7 de março de 2012

Passeata une Mulheres de SJC contra a violência

Passeata na Av. Anchieta, em São José dos Campos
No dia 06 de março, houve um grande protesto em frente Delegacia da Mulher, na avenida Anchieta, em São José dos Campos.

Com o objetivo de cobrar das autoridades competentes investigação sobre as denuncias de estrupos e violência sofridas por mulheres durante a desocupação do Pinheirinho. 

São diversos os relatos de abusos sexuais, e de violência contra as mulheres. As denúncias já foram apresentadas no Ministério Público do Estado de São Paulo e encaminhadas para o Senado para que se iniciem as investigações. 

Mas como tod@s nós sabemos não há grande interesse para que estas denúncias sejam investigadas e é exatamente por isso que não podemos ficar caladas esperando que algum milagre aconteça.

Passeata na Av. Anchieta, em São José dos Campos
Durante todo o ato  houve panfletagem e protestos. A passeata organizada pelo grupo de mulheres da cidade de São José dos Campos, reuniu varias lideranças partidárias, militantes e simpatizantes das causas feministas além de varias ex-moradoras do Pinheirinho que estiveram presentes nesta manifestação. 

Entre os que marcaram presença estavam a vereadora Amélia Naomi, Antônio Donizete Ferreira, o Toninho, Rosa Miranda do diretório municipal do PT e do Coletivo Garantia de Luta de SJC, Patrícia Fornitani e Ana Carolina Costa, também do Coletivo Garantia de Luta, além de vários representantes de sindicatos.

Concentração em frente da Delegacia da Mulher de SJ
A falta de sensibilidade da juiza Márcia Loureiro, que ao invés de defender os interesses sociais das mulheres, principalmente no caso do Pinheirinho, escolheu defender os interesses dos capitalistas, dos grandes empresários, foi um dos temas do protesto.

Ela é somente uma entre milhares de mulheres que ocupam cargos de liderança, mas que ao chegarem aos altos postos, deixam de lutar pela causa, não só feminista, mas social em geral. 

Estas mulheres merecem respeito, pois são trabalhadoras, que em sua maioria sustentam o seu lar e que neste momento estão sem moradia. Elas, juntamente com os seus companheiros,  também estão sem documentos e empregos.

Elas estão agora na espera de uma casa pelo Programa Habitacional municipal, juntamente com outras mais 26 mil pessoas, que estão na fila de espera.
Essa é a maior prova que essa prefeitura dá mais prioridade à grande especulação imobiliária do que o bem estar dos seus munícipes!

Concentração em frente da Delegacia da Mulher em SJC

Protesto em frente da Delegacia da Mulher de SJC

Outro ponto da manifestação é a falta de creches na cidade que dificultam ainda mais o trabalho das mulheres. 

As creches não são suficientes para atender todas as crianças  que estão na fila de espera, e como não existe uma política de parcerias com as empresas que recebe insenção fiscal para que eles construam e mantenham uma creche na cidade, a fila continua crescendo e as crianças ficam privadas de ter um lugar seguro para ficar enquanto seus pais trabalham.



Protesto em frente da Delegacia da Mulher em SJC

Como tod@s nós já sabemos o dia 8 de março não é uma data para se comemorar, mas sim de continuidade de luta, para relembrar a sociedade que apesar de termos conquistado muitas coisas, há ainda muitas lutas  pela frente. 

Ana Carolina da Costa, da Secretaria Municipal da
Juventude do PT e do Coletivo Garantia de Luta de SJC.









Não podemos nos calar!

Ninguém pode nos impedir de protestar!  

Basta de violência de qualquer tipo contra a mulher!





Bonecas que representam as mulheres mortas vítimas
da violência doméstica.

Rosa Miranda, membro da Executiva do PT de SJC e
do Coletivo Garantia de Luta

Patrícia Fornitani, da Secretaria Municipal de Combate
ao Racismo e do Coletivo Garantia de Luta.

Panfletagem em frente da Delegacia da Mulher de SJC
Rosa Miranda e Ana Carolina da Costa,
Coletivo Garantia de Luta









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