O que é ser idiota?
Gilberto Dimenstein explicou em sua coluna hoje a origem da palavra "idiota" (http://zip.net/biFN). Ela vem do grego "idiótes" que se refere as pessoas que não participam da vida política. Naquela época em que surgiu a palavra, era algo nobre pertencer a política e exercer a sua função.
Infelizmente a política, hoje em dia, não é vista como tal e o termo "idiota" se expandiu. Talvez o termo se refira à nós!
Todos nós que tentamos todos os dias resgatar a dignidade da política nacional. Mas como conseguir isso se candidatos não fazem nem questão de jogar na nossa cara que querem mesmo é um cargo por quatro anos e nem franzem as suas testas por não saberem nada sobre o cargo que disputam?
Nós trabalhadores sabemos o quanto o mercado de trabalho é rigoroso quando o assunto é seleção. Na coluna de Roberto Rodrigues de ontem (http://zip.net/bkDm), ele descreve a via crucis que é necessário para trabalhar hoje em dia: "gostar da profissão, saber exercê-la com perfeição e ter sorte". Rodrigues cita ainda a importância de estar atualizado para estar a frente dos outros e, detalhe, não quer dizer que vamos ganhar o suficiente para isso! Se não é fácil pra a gente por que deveria ser para os políticos?
Não participar da vida política, sim, é idiota (no sentido grego da palavra) mas, jogar o nosso voto fora é muito pior...
Central de Notícias Petistas
domingo, 29 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
Aqui vão as fotos do encontro da Dilma com as mulheres que ocorreu no dia 17/08.
As mulheres que foram em peso nesse encontro estavam representando as seis maiores centrais sindicais do Brasil, unidas em prol da candidatura de Dilma Roussef.
A presença de Marta foi de grande importância. Uma mulher na Presidência e outra no Senado será de grande ajuda nas conquistas trabalhistas e de gênero.
A nova face da Oposição
Realmente a Direita perdeu totalmente o seu rumo e está em total desespero para conseguir convencer o eleitorado a acreditar neles. O mais interessante disso tudo é que os próprios direitistas não acreditam neles mesmos.
Para explicar isso não precisa de muito, é só ler a Folha de São Paulo de hoje e irá confirmar.
A começar pela coluna do Fernando Rodrigues em que ele relata o e-mail que recebeu de um PSDBista desiludido criticando a campanha de Serra, chamando-o de "marketing rasteiro" e de tentar "convencer o eleitor" de seu discurso. Rodrigues fala que a campanha de Serra tem vergonha do governo FHC e por isso não o cita em momento algum. Ao contrário, pegam carona no governo de Lula (com direito a fotos ao lado de Lula e musiquinha...rsrs).
Erra quem pensa que só Serra utiliza o nosso Presidente para melhor se qualificar nas pesquisas. Marina Silva vai colocar em sua campanha trajetória política que fez "junto" com Lula e vai colocar comparações biográficas dela e de Lula para tentar mostrar ao povo que se parece mais com Lula do que Dilma. Depois vem dizer que o boneco é nossa Dilma!
Serra não consegue apoio nem entre os seus aliados: em Minas foi citado somente para mostrar que está em segundo lugar nas pesquisas. Na propaganda de Anastasia, só apareceu lá fundo da filmagem! Nas propagandas do Aécio só de relance também. Isso sem contar as desavenças entre as lideranças do PSDB e seus coligados.
Já no texto de Gabriela Guerreiro e Dimitri do Valle, mostra que Serra tirou da manga mais uma carta: a sua esposa! Lá no texto diz que Monica Serra está empenhada na campanha do marido para ser "um contraponto a Dilma - que explora o fato de ser uma mulher em sua campanha". Era só o que faltava...
Pois é, hoje em dia os opositores não são tão opositores.
Para explicar isso não precisa de muito, é só ler a Folha de São Paulo de hoje e irá confirmar.
A começar pela coluna do Fernando Rodrigues em que ele relata o e-mail que recebeu de um PSDBista desiludido criticando a campanha de Serra, chamando-o de "marketing rasteiro" e de tentar "convencer o eleitor" de seu discurso. Rodrigues fala que a campanha de Serra tem vergonha do governo FHC e por isso não o cita em momento algum. Ao contrário, pegam carona no governo de Lula (com direito a fotos ao lado de Lula e musiquinha...rsrs).
Erra quem pensa que só Serra utiliza o nosso Presidente para melhor se qualificar nas pesquisas. Marina Silva vai colocar em sua campanha trajetória política que fez "junto" com Lula e vai colocar comparações biográficas dela e de Lula para tentar mostrar ao povo que se parece mais com Lula do que Dilma. Depois vem dizer que o boneco é nossa Dilma!
Serra não consegue apoio nem entre os seus aliados: em Minas foi citado somente para mostrar que está em segundo lugar nas pesquisas. Na propaganda de Anastasia, só apareceu lá fundo da filmagem! Nas propagandas do Aécio só de relance também. Isso sem contar as desavenças entre as lideranças do PSDB e seus coligados.
Já no texto de Gabriela Guerreiro e Dimitri do Valle, mostra que Serra tirou da manga mais uma carta: a sua esposa! Lá no texto diz que Monica Serra está empenhada na campanha do marido para ser "um contraponto a Dilma - que explora o fato de ser uma mulher em sua campanha". Era só o que faltava...
Pois é, hoje em dia os opositores não são tão opositores.
DATASERRA joga a toalha! Dilma abre 17 pontos
Quem diria, até o Instituto Datafolha, ligado ao jornal Folha de São Paulo, agora admite que Serra está atrás de Dilma, sendo que a exatos um mês diziam que Serra estava pelo menos um ponto percentual a frente. Como explicar este comportamento? Até institutos como o Vox Populi, e o Sensus, que geralmente publicavam dados acima dos apresentados pelo Datafolha, hoje estão revelando realidades menos positivas para Dilma, ou seja, parece que alguém tentou manipular os dados, realmente lamentável!
Apesar de você
amanhã há de ser outro dia.
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar.
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido,
Esse grito contido,
Esse samba no escuro.
amanhã há de ser outro dia.
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar.
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido,
Esse grito contido,
Esse samba no escuro.
Com este trecho começo o texto para dizer que o Instituto Datafolha, agora revela vitória de Dilma Rousseff no 1º turno, justo este instituto que apontava Serra a frente até o mês passado, e por consequência, o mesmo que afirmou de forma categórica que Dilma não passaria dos 30 %, exatamente o potencial de transferência de votos de Lula.
Assim como Chico Buarque já descrevera em sua música, Apesar de você (1977), hoje é outro dia, e o grito contido já está se revelando, pois o momento do desfecho está chegando. Dilma já abre 17 pontos percentuais sobre Serra, com 47% das intensões de voto, enquanto José Serra, está com meros 30% das intensões.
No Nordeste Dilma vence com 60%, e José Serra tem apenas 22%. um quadro demasiadamente desesperador, para a direita, que não encontra possibilidades para enfrentar o programa petista, e os anseios de Lula. Dilma cresce pois fez parte do governo Lula, como braço fundamental para realização dos programas desta excepcional administração, então José Serra fica de mãos atadas.
Serra não consegue colar sua imagem a Lula, pois é oposição, como todos bem sabem, ao projeto de Brasil potência, autônomo, e anti-imperialista. Bater nos programas de Lula, significa ter discordância de um projeto apoiado por mais de 80% dos brasileiros, então pouco resta, senão esperar o trágico, e melancólico fim.
Acompanhe a pesquisa:
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
O que é isso Companheira? - A transformação de Marina
Marina Silva, ex-militante do Partido dos Trabalhadores, e atual candidata a Presidência da República pelo PV, tem se mostrado ante a mídia impressa, e televisiva um tanto transformada. Suas falas, nada tem se assemelhado com a mulher de biografia indefectível e vibrante, que aprendemos a admirar. Suas inserções têm deixado a grande militância petista surpresa, ao elogiar FHC, Serra, e criticar Dilma e Lula, além dos próprios ex-companheiros do PT. O que é isso companheira?
A candidata à presidência da república pelo PV (Partido Verde), Marina Silva, senadora pelo estado do Acre, nos últimos tempos têm mostrado uma face até então desconhecida do eleitorado, demonstrando uma nítida transformação moral e ideológica. Ainda que pensemos na mesma Marina dos movimentos sociais, da luta pela terra, do ecossocialismo, ao que parece metamorfoseou naquilo que ela mesma mais contestava, em uma ecocapitalista, que fala aos empresários sobre ecologia e desenvolvimento sustentável, e se rende a lógica do sistema.
Nas últimas semanas, sujara sua bela biografia defendendo o (des)governo FHC, o mesmo que elevou os índices de desmatamento da Amazônia, do Cerrado, da Caatinga, e que fora conivente com a expansão dos latifúndios da soja, milho, e da cana-de-açúcar. Defendeu empresas que exploram os nativos da amazônia para faturarem bilhões com créditos de carbono, e os produtos decorrentes desta exploração.
Neste meio-tempo atacou Dilma, o PT, e o nosso projeto popular de governo, que a mesma ajudou a construir nestes últimos 29 anos. Se viu tomada pelo moralismo religioso, e pela lógica do senso-comum, fazendo aflorar e contagiar até mesmo Heloísa Helena (PSOL), que lhe indicou voto e apoio. Que Marina é esta?
Não é a Marina Silva, mulher de luta, que aprendeu com Chico Mendes a qual lado se aliar na luta pelos trabalhadores e dos povos da floresta, agora se renda ao ecocapitalismo da Natura, da Vale, da Votorantim, e do Protocolo de Kyoto. Onde está a Senadora a quem Lula confiou o MMA para a redução do desmatamento? Onde está está a Senadora baluarte da luta dos trabalhadores ante a selvageria das multinacionais? Onde está a senadora que aprendemos a admirar por se colocar a frente na defesa do meio ambiente?
Está no PV, o mesmo de Sarney Filho, de Gabeira, de Feldman, e Augusto Cury... uma lástima, ainda que acenda o ideal verde pelo Brasil, contagiando milhares de militantes a levantar a bandeira por um mundo melhor. Porém, não há como sustentar estás mesmas proposituras em um partido da ordem do capital, já contaminado e arraigado nas bases do empresariado e dos ideais burgueses.
A Marina trocou o PT, "locus" privilegiado da luta dos movimentos sociais, dos trabalhadores, e da juventude, pelo PV, partido da classe média-alta, do empresariado, e das velhas oligarquias. Infelizmente o movimento de base que Marina professou ao adentrar a este partido é demasiadamente impossível, não e possível mudar este PV.
A nossa ex-companheira, parece um personagem saído dos contos de Franz Kafka, tornou-se algo repugnante, e já não é capaz de compreender qual o universo que a cerca. Talvez a pergunta que perdure seja está: "O que é isso Companheira?" -, pois ninguém mais é capaz de lhe reconhecer, e espero que possas fazê-lo a tempo de salvar sua vibrante biografia.
Nas últimas semanas, sujara sua bela biografia defendendo o (des)governo FHC, o mesmo que elevou os índices de desmatamento da Amazônia, do Cerrado, da Caatinga, e que fora conivente com a expansão dos latifúndios da soja, milho, e da cana-de-açúcar. Defendeu empresas que exploram os nativos da amazônia para faturarem bilhões com créditos de carbono, e os produtos decorrentes desta exploração.
Neste meio-tempo atacou Dilma, o PT, e o nosso projeto popular de governo, que a mesma ajudou a construir nestes últimos 29 anos. Se viu tomada pelo moralismo religioso, e pela lógica do senso-comum, fazendo aflorar e contagiar até mesmo Heloísa Helena (PSOL), que lhe indicou voto e apoio. Que Marina é esta?
Não é a Marina Silva, mulher de luta, que aprendeu com Chico Mendes a qual lado se aliar na luta pelos trabalhadores e dos povos da floresta, agora se renda ao ecocapitalismo da Natura, da Vale, da Votorantim, e do Protocolo de Kyoto. Onde está a Senadora a quem Lula confiou o MMA para a redução do desmatamento? Onde está está a Senadora baluarte da luta dos trabalhadores ante a selvageria das multinacionais? Onde está a senadora que aprendemos a admirar por se colocar a frente na defesa do meio ambiente?
Está no PV, o mesmo de Sarney Filho, de Gabeira, de Feldman, e Augusto Cury... uma lástima, ainda que acenda o ideal verde pelo Brasil, contagiando milhares de militantes a levantar a bandeira por um mundo melhor. Porém, não há como sustentar estás mesmas proposituras em um partido da ordem do capital, já contaminado e arraigado nas bases do empresariado e dos ideais burgueses.
A Marina trocou o PT, "locus" privilegiado da luta dos movimentos sociais, dos trabalhadores, e da juventude, pelo PV, partido da classe média-alta, do empresariado, e das velhas oligarquias. Infelizmente o movimento de base que Marina professou ao adentrar a este partido é demasiadamente impossível, não e possível mudar este PV.
A nossa ex-companheira, parece um personagem saído dos contos de Franz Kafka, tornou-se algo repugnante, e já não é capaz de compreender qual o universo que a cerca. Talvez a pergunta que perdure seja está: "O que é isso Companheira?" -, pois ninguém mais é capaz de lhe reconhecer, e espero que possas fazê-lo a tempo de salvar sua vibrante biografia.
domingo, 1 de agosto de 2010
José Serra e o Uribismo: Dominação e Difamação
Hoje as forças oligarcas e conservadoras latino americanas estão agonizando frente ao crescimento consistente do campo de esquerda popular. Agora o discurso malfadado de que "os planos populares, de esquerda, e socialista falhariam", tornou-se balela, revelando outras faces já conhecidas, porém se tornou mais visível hoje, são elas o conservadorismo e o reacionismo. Difamam, por meio de seus veículos de mídia, em busca do poder perdido em outrora.
O que Uribe e Serra têm em comum? Muita coisa, ainda que aparentemente os dois estejam distantes geograficamente, e que Serra tenha um poderoso handicap, enquanto Uribe nada encontra pela frente como obstáculo, a não ser as FARC propriamente. Porém os dois congregam as últimas forças insurgentes do conservadorismo latino-americano.
Ainda que no Chile e México existam governos eleitos oriundos desta mesma corrente política, não têm sustentação ideológica para implementar regressos, ou patrocinar ações deliberadamente reacionárias. Em Honduras, o governo de Porfírio Lobo também sofre do mesmo mal, não têm sustentação, e conta somente com o apoio dos Estados Unidos.
José Serra, é a garantia de que os interesses das oligarquias prevaleçam no Brasil e na América Latina, pois o presidente Uribe deixará o poder na Colômbia e necessitará que alguém venha capitanear as forças conservadoras no continente. Têm a mesma capacidade de difamar os vizinhos, em busca de bodes expiatórios para as suas políticas incompetentes, e de se submeter ao poder imperialista do "Tio Sam".
Uribe deixou o imperialismo estadunidense vasculhar seu território e ameaçar as potências ascendetes da América Latina (Brasil, Venezuela, Nicarágua, e Argentina), com as bases na floresta amazônica, segundo eles para combater a guerrilha das FARC. Serra em 2002, em conjunto com FHC planejou o mesmo, quando iria entregar a base de Alcântara no Maranhão, e os planos de internacionalização da amazônia.
Os dois também sofrem da "síndrome dos dossiês", onde os mesmo inventam sobre seus adversários políticos do continente. Nesta balada Uribe já tentou incriminar por diversas vezes Chávez, Evo, e até Lula, para prevalecer os interesses imperialistas. José Serra também faz o mesmo, faz dossiês para intimidar colegas do próprio partido (vide Aécio Neves), e fabrica dossiês para colocar na cola do PT, pois não tem um programa político que convença a população brasileira a optar pelo rompimento com Lula e o PT.
Os dois têm avidez por enfrentar Chávez e a organização da V Internacional Socialista, e do Foro de São Paulo. Sabem que o programa político da esquerda é de fato repaldado pelos latino-americanos, e que sua força só vem se expandindo, começou na Venezuela e no Brasil, e expandiu para o Equador, Bolívia, Paraguai, e Nicarágua. Serra é o que resta para esta direita sem quartel, que vê no nosferatu brasileiro a possibilidade única de sobreviver a chegada da esquerda na América Latina, e de manter o atual sistema político eleitoral que os favorece.
Difamar e promover a submissão ao novo imperialismo Ianque comandado por Barack Obama, é o que resta para os direitistas. Eleger Serra, é a última possibilidade de manter as bases de dominação da América Latina, e fazer sucumbir as pretensões de um Brasil Potência, e de uma Vezenuela livre, socialista e influente.
Em seus discursos fica latente as pretensões imperialistas e dissuasivas da identidade latina, renegando o passado, e o futuro em comum que estes povos traçaram e que ainda planejam, os dois querem destruir o MERCOSUL, a UNASUL, e construir a ALCA como o Consenso de Washington designou. As mídias dão a eles o espaço e apoio, enquanto a esquerda fazem questão de combater e tentar colocar o povo contra as lideranças socialistas e de esquerda.
Nestas eleições repelir o programa uribista de Serra deve ser denunciado, pois foi o mesmo que na Colômbia causou tantos estragos sociais, e econômicos. Indo um pouco mais além o programa uribista, é da mesma linha daqueles que criaram as FARC, ou seja, dos oligarcas de oprimiram o povo e fizeram com que parte dele criassem as FARC como forma de defesa ao período de La Violencia. Hoje ainda os direitistas assassinam muitos líderes sindicais, fazendo com que as FARC ainda tenham respaldo popular em muitas localidades para continuar com a luta armada.
É necessário mantermos as conquistas de Lula no Brasil, ou então iniciaremos uma fase obscura para todo nosso povo e a América Latina. Invasões, entregas de patrimônio, recessão econômica, e falta de liberdades, serão sintomas deste país e de nosso continente. Eleger Dilma é a garantia de avanços.
Ainda que no Chile e México existam governos eleitos oriundos desta mesma corrente política, não têm sustentação ideológica para implementar regressos, ou patrocinar ações deliberadamente reacionárias. Em Honduras, o governo de Porfírio Lobo também sofre do mesmo mal, não têm sustentação, e conta somente com o apoio dos Estados Unidos.
José Serra, é a garantia de que os interesses das oligarquias prevaleçam no Brasil e na América Latina, pois o presidente Uribe deixará o poder na Colômbia e necessitará que alguém venha capitanear as forças conservadoras no continente. Têm a mesma capacidade de difamar os vizinhos, em busca de bodes expiatórios para as suas políticas incompetentes, e de se submeter ao poder imperialista do "Tio Sam".
Uribe deixou o imperialismo estadunidense vasculhar seu território e ameaçar as potências ascendetes da América Latina (Brasil, Venezuela, Nicarágua, e Argentina), com as bases na floresta amazônica, segundo eles para combater a guerrilha das FARC. Serra em 2002, em conjunto com FHC planejou o mesmo, quando iria entregar a base de Alcântara no Maranhão, e os planos de internacionalização da amazônia.
Os dois também sofrem da "síndrome dos dossiês", onde os mesmo inventam sobre seus adversários políticos do continente. Nesta balada Uribe já tentou incriminar por diversas vezes Chávez, Evo, e até Lula, para prevalecer os interesses imperialistas. José Serra também faz o mesmo, faz dossiês para intimidar colegas do próprio partido (vide Aécio Neves), e fabrica dossiês para colocar na cola do PT, pois não tem um programa político que convença a população brasileira a optar pelo rompimento com Lula e o PT.
Os dois têm avidez por enfrentar Chávez e a organização da V Internacional Socialista, e do Foro de São Paulo. Sabem que o programa político da esquerda é de fato repaldado pelos latino-americanos, e que sua força só vem se expandindo, começou na Venezuela e no Brasil, e expandiu para o Equador, Bolívia, Paraguai, e Nicarágua. Serra é o que resta para esta direita sem quartel, que vê no nosferatu brasileiro a possibilidade única de sobreviver a chegada da esquerda na América Latina, e de manter o atual sistema político eleitoral que os favorece.
Difamar e promover a submissão ao novo imperialismo Ianque comandado por Barack Obama, é o que resta para os direitistas. Eleger Serra, é a última possibilidade de manter as bases de dominação da América Latina, e fazer sucumbir as pretensões de um Brasil Potência, e de uma Vezenuela livre, socialista e influente.
Em seus discursos fica latente as pretensões imperialistas e dissuasivas da identidade latina, renegando o passado, e o futuro em comum que estes povos traçaram e que ainda planejam, os dois querem destruir o MERCOSUL, a UNASUL, e construir a ALCA como o Consenso de Washington designou. As mídias dão a eles o espaço e apoio, enquanto a esquerda fazem questão de combater e tentar colocar o povo contra as lideranças socialistas e de esquerda.
Nestas eleições repelir o programa uribista de Serra deve ser denunciado, pois foi o mesmo que na Colômbia causou tantos estragos sociais, e econômicos. Indo um pouco mais além o programa uribista, é da mesma linha daqueles que criaram as FARC, ou seja, dos oligarcas de oprimiram o povo e fizeram com que parte dele criassem as FARC como forma de defesa ao período de La Violencia. Hoje ainda os direitistas assassinam muitos líderes sindicais, fazendo com que as FARC ainda tenham respaldo popular em muitas localidades para continuar com a luta armada.
É necessário mantermos as conquistas de Lula no Brasil, ou então iniciaremos uma fase obscura para todo nosso povo e a América Latina. Invasões, entregas de patrimônio, recessão econômica, e falta de liberdades, serão sintomas deste país e de nosso continente. Eleger Dilma é a garantia de avanços.
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